Rogo-lhe que não me
envolva em trambiques;
Em falsas palavras e
chiliques;
Peço-lhe que não me ludibrie;
Que não me desvie;
Que não roube o meu
momento.
Não me encha de
elogios;
De lisonjas e
beijinhos;
Pois nem tudo que
ouço são verdades;
E nem tudo que vejo acredito.
Anseio apenas pelo
seu bom caráter,
E te peço apenas a
verdade.
Deixo o julgamento;
Para quem é apto a
julgar-te;
Quem sou eu se não
apenas um joguete;
Ou será o premio do
momento?
Tenho a aspereza ao
falar;
Leveza ao sentir;
E destreza ao sair.
Sou apenas aquela
moça;
Que sorriu e
acreditou;
Que viveu e
aproveitou;
E ao teu lado ficou;
Mesmo que apenas;
Por um momento!
Autora: Joci Borges
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